No mês de maio, é bem maior as espécies e quantidades das flores e folhagens.
As chuvas garantem o seu frescor, tornando-as mais viçosas, assim nas noites marianas, o altar da Matriz estava sempre bem florido e ornamentado, espalhando o mais suave olor. As crianças muito contentes, algumas vestidas de anjo; outras, uniam-se aos pares trazendo seus belos e perfumados ramos às mãos, dirigiam-se à imagem de Nossa Senhora e, com muita graça e fervor, ofereciam à Virgem as suas ofertas, cantando:
As chuvas garantem o seu frescor, tornando-as mais viçosas, assim nas noites marianas, o altar da Matriz estava sempre bem florido e ornamentado, espalhando o mais suave olor. As crianças muito contentes, algumas vestidas de anjo; outras, uniam-se aos pares trazendo seus belos e perfumados ramos às mãos, dirigiam-se à imagem de Nossa Senhora e, com muita graça e fervor, ofereciam à Virgem as suas ofertas, cantando:
Nesta noite tão linda,
Vimos cantar a Maria,
Com belas flores no seu altarQueremos ornamentar!
Todos aguardavam com grande ansiedade pelo momento mais emocionante e esperado do mês mariano, a sublime coroação de Nossa Senhora, sempre feita por uma menina que permanecia imóvel por muito tempo, sobre o altar, segurando uma brilhante coroa em suas mãos;
entre os aplausos fervorosos dos devotos, cantava à medida em que depositava a belíssima grinalda sobre a cabeça da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira da cidade de Caldeirão Grande, onde permanecia colocada sempre ao centro do majestoso e antigo altar.
entre os aplausos fervorosos dos devotos, cantava à medida em que depositava a belíssima grinalda sobre a cabeça da imagem de Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, padroeira da cidade de Caldeirão Grande, onde permanecia colocada sempre ao centro do majestoso e antigo altar.
Lígia, Acirene, Perpétua Gama, Judice, Dedete, Lita, Stela, Eliane, Maristela, Carmem e outras. Como várias meninas da época, eu participei desses acontecimentos memoráveis. Também a professora Ofélia Ferreira recorda, quando aluna da professora Alaíde, que por muitas vezes, sua mãe, D. Dina, a preparou com todo esmero, para essa apresentação, a mais pura e feliz emoção vivida na infância. (MEMÓRIAS/Marinalva Bezerra Santana).
Neste Mês de Alegria - Coral da Zoraide - Paróquia Cristo Ressuscita
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