sábado, 5 de maio de 2018

CALDEIRÃO GRANDE-BA: DO CARRO DE BOI AOS MODERNOS MEIOS DE TRANSPORTE


Desde os tempos mais remotos, os transportes eram exclusivamente feito por animais domesticados (bois, cavalos, mulas, jumentos), que transportavam cargas e pessoas pelas veredas ou picadas e, mais tarde, por caminhos estreitos. 
Em 1841, o carro de boi começou a rodar entre as propriedades rurais do arraial de Caldeirão Grande para outros lugarejos. Em 1911, a Viação Férrea Federal Leste Brasileiro, inaugurava o trecho da estrada de ferro entre Saúde e Senhor do Bonfim. Os trens transportavam cargas e passageiros. A seguir, essa linha estendeu- se até Barra do Mundo Novo. O transporte ferroviário foi um fator decisivo para a integração e desenvolvimento de toda região.

Em Caldeirão Grande, foram muito utilizadas as tropas de animais e carros de boi para o transporte de produtos e mercadorias entre as localidades e cidades vizinhas. 

Durante muitos anos as pessoas viajavam a pé, a cavalo, de burro e jegue para todos os lugares; chegando a cidade Saúde, embarcavam no trem pela estrada de ferro para outros lugares.
De 1913 a 1915, foram abertas estradas carroçáveis entre o arraial de Nossa Senhora da Saúde e as localidades de Caldeirão Grande, Jenipapo, Caém, Itapicuru e Campo do Meio. A estrada para a mina de ouro da Serra da Maravilha foi construída às expensas dos mineradores.
Em 1924, o terceiro intendente de Saúde (espécie de prefeito), Major Ajérico Morais, amigo do Coronel Galdino Cezar Morais, prefeito de Jacobina, com o seu apoio, abriu estradas para Pindobaçu, Campo do Meio e Caldeirão Grande. A partir de 1968, o Governo Federal decretou a desativação de centenas de trechos ferroviários deficitários. O trecho entre Senhor do Bonfim a Iaçu, foi desativado causando grandes prejuízos a toda região. MEMÓRIAS/Marinalva Bezerra Santana.
Hoje, Caldeirão Grande é servida pelos meios de transportes rodoviários mais modernos e o asfalto,  através de BA-375, liga  a cidade à BR-407 e  à BA-131.

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