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LUZIA FERREIRA GAMA AOS 100 ANOS DE IDADE |
Na intensa luz do verão,
À 13 de dezembro, de 1906,
Em terra sergipana,
A sua vida desperta.
O seu nome consagrado,
Pela santa do seu dia,
Da “ protetora dos olhos”,
No batismo, recebe Luzia!
Vindo para a Bahia,
À Fazenda Barreiras,
Com seus pais, José Marcos
E Dona Joaquina Ferreira..
Cujos filhos, 5 homens e 3 mulheres,
Viveram a sua infância,
Na Fazenda Riacho Fundo,
Depois em Caldeirão do Padre.
Casou-se no Riacho Fundo,
Com o moço Serapião,
Nasceram onze filhos,
Da mais bela união.
Esposa e mãe devotada,
Aos cuidados do seu lar,
Gostava de trabalhar roça,
De colher e de plantar!
Viveram tempos felizes,
Até que a morte, a separa,
Do seu esposo querido.
E mudou-se para a Fazenda Patos,
Em Morro do Chapéu, hoje vive.
Dos seus onze amados filhos,
Apenas cinco, estão com vida,
Maria, Joaquina, Josefa,
Judite e o filho, João.
Soube vencer as barreiras,
Com determinação e coragem,
Conquistando um século de vida,
Bem vividos e abençoado.
Viu o mundo transformar,
Com as máquinas e a comunicação,
Gravando na sua memória,
O progresso, a evolução.
Sentiu a trágica guerra,
Os clamores das secas grandes,
As façanhas de Lampião,
Os rumores da política,
As alegrias do futebol,
Viu crescer o município.
De bondade, serviço ao próximo,
E imenso amor a Deus,
Alegria e fé constante,
Que de seus pais, recebeu.
Criativa e inteligente,
Sempre a cuidar da casa,
Fumando o seu velho cachimbo,
Costurou roupas, para todos,
Ainda dedica-se à cozinha,
E a emendar retalhos,
Fazendo lindas cobertas,
E tapetes, para presentear!
Seus filhos, parentes e amigos,
Vêm hoje comemorar,
A festa do seu aniversário,
Celebrando o dom da vida,
Com gratidão, lhe dedicam,
Esta homenagem singela!
Junto aos seus quarenta e quatro netos,
Cento e vinte bisnetos,
Sessenta e nove tetranetos,
E quatorze pentanetos,
Agradecem a Deus, pelos cem anos,
De Luzia – que é luz a iluminar,
A sua quarta, quinta geração,
Com a mais bela e grandiosa lição!
Em 13\12\2006
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